aula 07/06 parte 2

 Esta postagem se refere á continuação da aula, desta vez focando no livro "animação cultural" e minha modificação introduzindo meu personagem a um dos trechos do livro, que será apresentado a seguir:

 [...] "Mas o que interessa a nós, no presente contexto, é que o mito sugere que a humanidade, pelo menos a ocidental, sempre se tenha assumido como objeto, mais exatamente como tijolo. (Que os camaradas tijolos não se ofendam com isto.)", após ouvir tal mensagem, objeto reconhecido como Coruja de cerâmica se pronunciou:

- Desculpe interromper seu discurso caro amigo "mesa", mas devo me manifestar pois me senti familiarizado com a conjuntura apresentada. O senhor bem sabe de minha história como cerâmica e da problemática em torno de tal material, pois sua estrutura química impede sua flexibilização o que leva a rigidez de minha estrutura, o olhar profundo das cores pintadas sobre a superfície dessa cabeça fixa e principalmente da imobilidade de minhas asas. Justamente por isso me surge a dúvida, como é possível? Como é possível que tal criatura possa se movimentar, dançar, rir e se expressar, mesmo sendo "Tijolo" como você afirma, se eles também são objetos, porque são tão semelhantes aos animais? Seria uma mágica do demiurgo? mentiras belas em um discurso de um louco? Ou tudo é apenas coisa da minha cabeça? De que serve uma revolução se não sei nem o que sou...

Após tal interrupção, a "mesa" pensa por alguns minutos e responde: [...]

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